segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

O porquê da existência de dois supremos brasileiros.

Olá irmãos, Tios e demais visitantes

Trago nesta postagem uma citação sobre os primeiros fatos que levaram a criação do SCODRFB.
Creio que a maioria dos irmãos não sabe o que realmente aconteceu, ou desconhece o porquê da existência de dois Supremos no Brasil.
Minha intenção é esclarecer os fatos e informar o que de fato aconteceu.
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Pequena cronologia (resumida) que narra desde o início da Ordem DeMolay no Brasil até o começo das desavenças que levaram à criação de um segundo Supremo Conselho (SCODRFB).

1980 – Tio Alberto Mansur foi nomeado oficial executivo para o Brasil, e em agosto do mesmo ano foi instalado o Capítulo Rio de Janeiro.

1984 – No mês de maio o Supremo Conselho Internacional repassou os direitos de trabalhar com a Ordem DeMolay no Brasil. Portanto foi estabelecido que o SCODB tornar-se-ia um Supremo DeMolay independente e soberano.

1985 - Instalação do Supremo Conselho da Ordem DeMolay para o Brasil.

1988 - Tio Alberto Mansur renunciou ao cargo de Soberano Grande Comendador (para dedicar-se unicamente a Ordem DeMolay), mas solicitou que o Supremo Conselho do Grau 33 continuasse a dar todo o apoio necessário ao progresso do SCODB. Em seu lugar tomou posse do cargo o Tio Venâncio Igrejas, que foi fiel aos seus compromissos para com a Ordem, até o final de sua gestão de dez anos.

1998 - Para suceder Tio Igrejas foi eleito o Tio Luiz Fernando Rodrigues Torres. Após sua posse começou, lamentavelmente, um clima de hostilidade para com a Ordem DeMolay.

1999 - Desde 1997, vários maçons incomodados com a permanência do Tio Mansur, durante anos começaram a costurar algo que os tornaria independentes do resto do Brasil. Muitos deles foram se desligando dos cargos em que ocupavam e começaram a se articular para a criação de uma nova entidade, onde depois de várias reuniões, uma pequena parte aderiu. Apoiado pelo então Grão Mestre da GLESP(Grande Loja Estado de São Paulo) Salim Zugaib (hoje desligado da maçonaria por irregularidades em sua gestão), se desentendeu com o Tio Alberto Mansur, questionando a administração dele como Grande Mestre, e o fato de não ter tido outros Grande Mestres na Ordem DeMolay. Por não ter existido uma solução pacífica, o GM (Grão Mestra) da GLESP cria um Supremo Conselho DeMolay independente. Foi o que se chama, juntou-se “a fome com a vontade de comer”.
No inicio do processo, o SCODB registrou em seu nome a marca DeMolay no INPI, e os rituais dos Graus Iniciático e DeMolay, já era o dono, mas faltava registrar.
Conforme os registros das marcas, o Supremo Conselho criado por SP, que na verdade se chamava Grande Conselho, teve que utilizar o nome JDEMOLAY, pra tentar evitar algum processo do SCODB.
Nessa época, o Tio Mansur, recebeu apoio de quase todos os GM da GL (Grande Loja) do Brasil, apoios internacionais e etc, exceto de alguns, como o então Secretário da CMSB Kalil Chater (que depois vem a ser o primeiro Grande Mestre da Ordem DeMolay, do Supremo DeMolay criado pela CMSB).
O Grande Conselho JDEMOLAY continuou funcionado até a criação da RFB.

Nos anos seguintes aconteceram outros problemas graves, ocasionando a fundação do SCODRFB, em 2003.
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Quem desejar conferir o dossiê completo sobre o assunto é só acessar o site:
http://br.geocities.com/dossiedemolay/

Altamente indicado!
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Tudo aconteceu por causa de desavenças entre alguns dirigentes maçons. Na minha concepção, esta situação é no mínimo deplorável.
Brigas entre os Tios maçons acabaram por dividir nós DeMolays, parece soar até irônico.
Mas se existe uma causa pela qual eu lutaria sem medir esforços, é pela união dos dois supremos, irmãos tomemos consciência. Assuntos maçônicos devem ser esclarecidos na maçonaria.
OBS.: Não estou maldizendo os tios maçons, pelo contrário, conservo por eles uma ferrenha admiração.



Gérard de Ridefort.
Abraços Fraternais”

Um comentário:

Pedro disse...

link não está indo pro "dossie" =/